Cidade e Comunidades Sustentáveis

Tornar as cidades e os assentamentos humanos inclusivos, seguros, resilientes e sustentáveis.

Mais de 100 milhões de pessoas no mundo não possuem lugar para viver e mais de 1 milhão reside em moradias inadequadas, como favelas. Para o ano de 2050, estima-se 6,5 bilhões de pessoas morando nas cidades, o que significa mais casas, carros, lixos, poluição e violência. No Brasil, 12 milhões de pessoas vivem em favelas e apenas metade deste número possui condições regulares de habitação.

Esse cenário é a matriz de graves problemas que retardam o desenvolvimento da sociedade como todo, tendo em vista que áreas urbanas onde vivem famílias mais pobres são, geralmente, desprovidas de escolas, postos de saúde, policiamento; são também deficientes em transportes urbanos e a coleta de lixo é inadequada, além de demais infraestruturas deficitárias.

Alinhado à Nova Agenda Urbana, acordada em outubro de 2016, durante a II Conferência das Nações Unidas sobre Moradia e Desenvolvimento Urbano Sustentável, o objetivo 11 se apresenta comprometido com a garantia de cidades e assentamentos humanos mais resilientes e sustentáveis.

A estimativa de crescimento da população é de 66% até 2050 com 41 megalópoles de 10 milhões de habitantes até 2030, ocasionando a acentuação das desigualdades sociais e econômicas, o aumento da extrema pobreza e criminalidade que são características dos grandes centros urbanos.

Garantir acesso pleno à cidade é o desafio que se coloca em tempos de crescente urbanidade, como, por exemplo, assegurar o cumprimento da meta 2 deste objetivo de desenvolvimento sustentável, que visa “até 2030, proporcionar o acesso a sistemas de transporte seguros, acessíveis, sustentáveis e a preço acessível para todos, melhorando a segurança rodoviária por meio da expansão dos transportes públicos, com especial atenção para as necessidades das pessoas em situação de vulnerabilidade, mulheres, crianças, pessoas com deficiência e idosos.”

Com efeito, as metas deste objetivo se orientam no sentido de aumentar a resiliência das cidades e comunidades com foco na gestão de resíduos solos, mobilidade e saneamento, levando em conta as necessidades diferenciadas das áreas rurais, periurbanas e urbanas.

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